Hoje, olhei um monte de fotos minhas e percebi que eu vou ser sempre a gordinha meio atarracada com cara de lua.
Não há o que fazer
não tem como crescer.
É linda e não sabe disso. É inteligente e não sabe disso. É gentil e meiga e não sabe disso.
Só se sabe enquanto oposto: enquanto dor disforme que forma deforma. Mas isso não tem graça. Você é uma graça. Desse jeito,assim: tão diferente tão envolvente tão assim, sei lá...
E um dia a menina quebrou o espelho para não ser quem era. Mas o caco que olhava de volta era sempre conhecido E a fazia sangrar em desespero. Até que as lágrimas silenciaram a menina para todo sempre e do espelho restou só o pó
Um cara que alisava os próprios fracassos como se fossem veludo. Só para dizer que sempre soube que de nada adiantaria. Era uma vez Uma guria, tadinha. Brincava de forte, mas era só disfarce Tinha medo que enxergassem o vazio. Era uma vez uma menina vivia a fazer perguntas e a se magoar O mundo era feito para negar as respostas. Era uma vez, e outra e foi-se
É linda e não sabe disso.
ResponderExcluirÉ inteligente e não sabe disso.
É gentil e meiga e não sabe disso.
Só se sabe enquanto oposto:
enquanto dor disforme que forma deforma.
Mas isso não tem graça.
Você é uma graça.
Desse jeito,assim:
tão diferente
tão envolvente
tão assim, sei lá...