Ás vezes, queria poder explicar essa necessidade Essa imensa necessidade que eu tenho de me esconder. Queria que houvesse um desenho Ou palavras certas. Mas, eu sei, com uma espécie de certeza inexata Que se eu contar Vai dar para ver a dor em meus olhos. Deuses, parece que eu sou apegada a ela, ás vezes Como aqueles amores doentes, e amarelos, que pulsam, infeccionando tudo. Tudo que eu queria é que a dor fosse embora. E as vezes eu minto E as vezes eu sorrio E as vezes eu nada. Não quero me afogar na escuridão. Não quero mais ouvir os banshes no meu ouvido. Mas, ao mesmo tempo, eu sei que ela está aqui ao alcance de uma respiração. E eu sumo Normalmente, por que o peso é demais E ninguém pode me ver de joelhos. Entenda, eu sei. O meu egoismo é o pior. Mas falar, deixar que se veja. É só dar realidade, a algo que eu queria sumido. E vou quebrando aos pouquinhos até que um de nós suma primeiro. Não desista de mim. Especialmente quando eu preciso brincar de
Assuntos podem ser infinitos?