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Mostrando postagens de janeiro, 2011

letra primeira

Eu olho para vc e vc ri As, vezes, e só as vezes, consigo embarcar como se seu jeito de menino me deixasse mais leve Sabes que usa ele como escudo, tb? Aí, são apenas tapas infantis com sua parcela de devastação e o perdão que as crianças imputam a seus atos. Tentas irritar-me, e não consegue. De fato, ninguém consegue mas esse é o meu segredo de menina frágil Irritada, fico uma vez só e sumo Mas brinco de sumir, também como qualquer homem com medo das correntes imaginárias que insiste em tecer Como se advinhasse meus sonhos. Sim, eu sei eu sou mulher... mas homem o suficiente para quase nunca procurar quase... é aí que me traio A mulher que atrai o beija flor que tu és e que nunca vai deixar de achar que é só passatempo falta do que fazer vazio... Eu respeito o vazio... de fato, respeito, porque o tenho marcado em brasas na carne Mas tenho que carregar o escudo, sabes? Ou vai encher meu vazio com o barulho de suas asas de beija flor e aí, estar

Era uma vez

Um cara que alisava os próprios fracassos como se fossem veludo. Só para dizer que sempre soube que de nada adiantaria. Era uma vez Uma guria, tadinha. Brincava de forte, mas era só disfarce Tinha medo que enxergassem o vazio. Era uma vez uma menina vivia a fazer perguntas e a se magoar O mundo era feito para negar as respostas. Era uma vez, e outra e foi-se

quem sabe?

o caetano disse: Sem correr Bem devagar A felicidade voltou para mim Sem perceber Sem suspeitar Assim, quando me chamas p/ correr, desconfio... é assim que sou sopro e assobio