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Mostrando postagens de 2017

Da primeira vez que eu ganhei uma música.

Talvez seja uma coisa pequena para você, e nem fique na lembrança. Mas foi você quem primeiro me deu uma música de presente. Dizia que o refrão fazia lembrar de mim e dizia: minha, minha, minha J. Em que o J. era eu, evidentemente. Um outro nome, uma outra vida. Você se foi e não era para ser, eu gosto de acreditar. Embora a gente tenha que viver com o "e se" daquele que escapou, eu acho, até o fim da vida. Gosto da música até hoje e escuto, sem lamentos. Ela é bonita E doce E triste, tão triste. Era tristeza que eu trazia no coração, naquele tempo, tão longe? Provavelmente, com essa melancolia de pelúcia que carrego no colo desde que eu me lembro, havia uma luz de tristeza que você podia ver? Ou, sou eu, que pensando nisso depois, amarro os sentidos? Depois, entreguei meu coração e meu mundo algumas vezes. Mas não ganhei uma música, então, era a sua que eu ouvia quando estava triste. Ela era minha e não um símbolo do que não foi. Apenas minha. Até, que depois de

das pequenas coisas 1

Eu soube que te amava e podia confiar, quando vc ficou na tempestade. Meu coração se enterneceu quando celebramos as crianças que fomos apesar de toda dor. Mas eu tinha dúvidas, às vezes, quando ficava difícil. Das dúvidas, recordo pouco. É um alento E também uma maldição.
Um dia eu parti meu coraçao. e vc juntou os pedaços e colou com paciência. Já tinha feito isso antes e não tinha medo e foi difícil até que sua mão era a que eu podia segurar no escuro e sua respiração era meu ar. Mas era mais Por que eu era eu e era forte e sempre seria e foi você que me deu isso como um veu retirado da realidade mas agora é tudo cinza e eu estou só inteira e sozinha e a mesma mesmo querendo ter melhorado mais Mas inteira não é mais suficiente não sem o seu abraço.