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das pequenas coisas 1

Eu soube que te amava e podia confiar, quando vc ficou na tempestade.
Meu coração se enterneceu quando celebramos as crianças que fomos
apesar de toda dor.
Mas eu tinha dúvidas, às vezes, quando ficava difícil.
Das dúvidas, recordo pouco.
É um alento
E também uma maldição.

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frio de inverno

Chegamos no fim. No fim. No fim. Como um filme, o fim sempre esteve lá. A espreita. Mas enquanto um de nós corria, com a fome dos devoradores, daqueles, que olham para as migalhas sem remorso e nem saudades, o outro nem andava. Não ousava ao menos respirar. Se respirasse, talvez, por Deus... a verdade, é que se respirasse, talvez doesse. Recebia afagos como um cão. Aquele, que agradece as migalhas... Devia ter mordido os calcanhares. Chegamos no fim. E como na fita tediosa, não há, realmente história a ser contada. Conto de números primos. Não se dividem a não ser por si mesmos. Quando eu digo que conheço muitas pessoas legais, aí está: o oftalmo montou esse texto comigo, enquanto medíamos a pressão do meu olho. (Ele media, na verdade. Nós tagarelávamos. E eu tomei liberdades poéticas na história que contamos)

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