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Mostrando postagens de julho, 2017

Da primeira vez que eu ganhei uma música.

Talvez seja uma coisa pequena para você, e nem fique na lembrança. Mas foi você quem primeiro me deu uma música de presente. Dizia que o refrão fazia lembrar de mim e dizia: minha, minha, minha J. Em que o J. era eu, evidentemente. Um outro nome, uma outra vida. Você se foi e não era para ser, eu gosto de acreditar. Embora a gente tenha que viver com o "e se" daquele que escapou, eu acho, até o fim da vida. Gosto da música até hoje e escuto, sem lamentos. Ela é bonita E doce E triste, tão triste. Era tristeza que eu trazia no coração, naquele tempo, tão longe? Provavelmente, com essa melancolia de pelúcia que carrego no colo desde que eu me lembro, havia uma luz de tristeza que você podia ver? Ou, sou eu, que pensando nisso depois, amarro os sentidos? Depois, entreguei meu coração e meu mundo algumas vezes. Mas não ganhei uma música, então, era a sua que eu ouvia quando estava triste. Ela era minha e não um símbolo do que não foi. Apenas minha. Até, que depois de