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Mostrando postagens de agosto, 2014

Aleatório

Quando eu nasci, foi como se a vida desse a mão a uma centelha. Não só comigo aliás, porque em um mundo de 6 bilhões de pessoas, acho que ocorre com todo mundo, sem falhar. O que acontece com essa metáfora é que, se a vida segura um tantinho de poeira de estrelas e a gente acostuma a identificar esse tantinho que seja com uma voz, um desejo, um passado, um apanhado de suscetibilidades, a mão se solta a qualquer momento, como uma brincadeira de criança. Há tantas metáforas de vida e morte, luz e escuridão pululando por aí, como se fossemos feitos para classificar e separar o bom, e o mal, o que se merece e o que não se merece, mas me ocorre que, tudo é uma coisa só, vida e morte. A mão que está e não está lá. A qualquer momento. E ainda que seja importante classificar tudo, para nós, humanos - e talvez o seja para as outras espécies, também, mas, seriamente, não se abandona o antropocentrismo alimentado por milênios e só sabemos de nós, humanos. e mais especialmente de nós, indivíduo