Quando eu nasci, foi como se a vida desse a mão a uma centelha. Não só comigo aliás, porque em um mundo de 6 bilhões de pessoas, acho que ocorre com todo mundo, sem falhar.
O que acontece com essa metáfora é que, se a vida segura um tantinho de poeira de estrelas e a gente acostuma a identificar esse tantinho que seja com uma voz, um desejo, um passado, um apanhado de suscetibilidades, a mão se solta a qualquer momento, como uma brincadeira de criança. Há tantas metáforas de vida e morte, luz e escuridão pululando por aí, como se fossemos feitos para classificar e separar o bom, e o mal, o que se merece e o que não se merece, mas me ocorre que, tudo é uma coisa só, vida e morte. A mão que está e não está lá. A qualquer momento.
E ainda que seja importante classificar tudo, para nós, humanos - e talvez o seja para as outras espécies, também, mas, seriamente, não se abandona o antropocentrismo alimentado por milênios e só sabemos de nós, humanos. e mais especialmente de nós, indivíduos, que sentimos tudo de maneira diferente que nossos vizinhos. Unidos, na crença que somos únicos. e que tudo tem um sentido.
Mas o universo é aleatório.
Não há sentido
Estamos todos sob o mesmo céu, partilhamos a mesma lua e as estrelas. Ainda que as estrelas sejam uma lembrança difusa, pois, quando o seu brilho chega, ela mesma já mudou, já se foi, ou o que seja, mas, enfim, não existe mais da maneira que o vemos. E algo existe da maneira que o vemos, fora de nossas mentes.
Mas estamos todos sob o mesmo chão, pisoteando o pó dos que já se foram, numa estranha união que escolhemos ignorar.
Peças de aleatoriedade procurando sentido.
O que acontece com essa metáfora é que, se a vida segura um tantinho de poeira de estrelas e a gente acostuma a identificar esse tantinho que seja com uma voz, um desejo, um passado, um apanhado de suscetibilidades, a mão se solta a qualquer momento, como uma brincadeira de criança. Há tantas metáforas de vida e morte, luz e escuridão pululando por aí, como se fossemos feitos para classificar e separar o bom, e o mal, o que se merece e o que não se merece, mas me ocorre que, tudo é uma coisa só, vida e morte. A mão que está e não está lá. A qualquer momento.
E ainda que seja importante classificar tudo, para nós, humanos - e talvez o seja para as outras espécies, também, mas, seriamente, não se abandona o antropocentrismo alimentado por milênios e só sabemos de nós, humanos. e mais especialmente de nós, indivíduos, que sentimos tudo de maneira diferente que nossos vizinhos. Unidos, na crença que somos únicos. e que tudo tem um sentido.
Mas o universo é aleatório.
Não há sentido
Estamos todos sob o mesmo céu, partilhamos a mesma lua e as estrelas. Ainda que as estrelas sejam uma lembrança difusa, pois, quando o seu brilho chega, ela mesma já mudou, já se foi, ou o que seja, mas, enfim, não existe mais da maneira que o vemos. E algo existe da maneira que o vemos, fora de nossas mentes.
Mas estamos todos sob o mesmo chão, pisoteando o pó dos que já se foram, numa estranha união que escolhemos ignorar.
Peças de aleatoriedade procurando sentido.
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