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Mostrando postagens de 2011

achados do baú.

Qdo quis fugir ela dormiu, olhando para a caixa. E era alto, como naquele filme e dolorido também. Mas ela não queria admitir q mentira para si mesma. E aceitou, como quem pára em si mesmo. Era um bom exercício, quase um jaburu de forma humana. Um daqueles daqueles q pouco voam

rápido e rasteiro.

E se existisse um só desejo de sabedoria possível eu pediria que a distância entre o que se sabe e o que se deseja fosse mínima. (foi isso que escrevi no último bilhete para o guardião cego. Quero crer q ele riu)

textículo

A questão é... ser frágil dá muito, muito trabalho. É um peso muito grande, que todo mundo quer carregar. No fim, ficam só jogando esperanças, projeções e afins... em cima da sua pobre bagagem, que parece leve. É por isso que não sou frágil. Por hoje, e por nunca mais.

...

E veio o mel, cobrindo tudo com o doce e dourado... Para lembrar que o que vale a pena é difícil leve e brilha, dentro, bem dentro, onde o que mais importa mora. E veio o mel, zumbindo, com todos os pequeninos seres e ele iria embora, se existisse medo. e tudo ficou doce.

30 Day Song Challenge... Day 2

Base original aqui: veja (putz, me lembrei da revista que eu odeio. Enfim, tudo bem. O dia 2, que está atrasado, mas... há razão, que não a preguiça: fui para salvador no fim de semana, e é sempre épico ir para lá. Como um grande exame antropológico de mim mesma) day 02 - your least favorite song. Eu odeio. Eu detesto. A música que toca no meu inferno pessoal, que é sempre gelado. Last favorite não é suficiente... ódio irrestrito é melhor. É a barata, do só para contrariar. Odeio. De-tes-to... eca

30 Day Song Challenge... Day 1

Aí eu vi essa série no Blog do Hobbit . ( O Enrique, que escreve muito melhor que eu. E é sério, e ele nem sabe que eu ia escrever isso, então, aproveitem a viagem e vão lá ...) E aí não fica ninguém aqui... iada, iada. E daí eu vi essa série no blog do Enrique e eu fui lá curtir no facebook, por que, né? Tudo a gente curte no facebook e eu tava feliz, e eu ia passar trinta dias escrevendo sobre música e... PÂNICO TERROR, pessoas. Juro! Qual é mesmo a minha música favorita? Assim... favorita, favorita, definitiva e para sempre. Afinal, como bem disse o hobbit, Porque a canção favorita é importante. É o centro do universo musical da pessoa.   E eu levo isso a sério, levo mesmo. Música para mim é tão necessária quanto o ar. E eu "cantava"para a minha pessoa no berço, quando não tinha ninguém por perto, com a minha chupeta (E os pais não são maravilhosos enxergando arte e genialidade em ruído??? Não são???) Enfim, música é importante, para mim. É a sensação que sobre

em março

A verdade é que queria escrever um texto revolucionariamente bonito tocante, cheio de contradições e dores e fios de navalha e sorrisos e gozo mas eu tenho medo que nao seja verdade, ou que se for ela não dure o suficiente. Ok, confesso. Ando lendo Sylvia Plath.

Eddie Vedder - Forever Young (Boston '06)

Forever Young May God bless and keep you always, May your wishes all come true, May you always do for others And let others do for you. May you build a ladder to the stars And climb on every rung, May you stay forever young, Forever young, forever young, May you stay forever young. May you grow up to be righteous, May you grow up to be true, May you always know the truth And see the lights surrounding you. May you always be courageous, Stand upright and be strong, May you stay forever young, Forever young, forever young, May you stay forever young. May your hands always be busy, May your feet always be swift, May you have a strong foundation When the winds of changes shift. May your heart always be joyful, May your song always be sung, May you stay forever young, Forever young, forever young, May you stay forever young. Pq todo mundo precisa de Bob Dylan.

música, anseios, paixões.

Elegia Deixe que minha mão errante Adentre atrás, na frente, Em cima, em baixo, entre Minha América Minha terra a vista Reino de paz se um homem Só a conquista Minha mina preciosa Meu império, feliz De quem penetre o teu mistério Liberto-me ficando teu escravo Onde cai minha mão Me selo gravo Nudez total Todo prazer provém do corpo Como a alma em seu corpo Sem vestes, como encadernação cristosa Feita para iletrados A mulher se enfeita, Mas ela é um livro místico E somente a alguns a que tal graça Se consente é dado lê-la. Eu sou um que sabe.  Quando eu era muito jovem, amava o Caetano com devoção. Ele foi o meu James Dean, antes que eu soubesse quem era James Dean, e muito, muito antes q eu soubesse  de desejos, de calores ou de coisa que o valha. E foi também uma música que me acompanhou na primeira vez que eu bringuei de me apaixonar, há mais de dez anos. Ouvia elegia e vampiro, também do Caetano esperando as borboletas no estômago. Acabou que concordei c

letra primeira

Eu olho para vc e vc ri As, vezes, e só as vezes, consigo embarcar como se seu jeito de menino me deixasse mais leve Sabes que usa ele como escudo, tb? Aí, são apenas tapas infantis com sua parcela de devastação e o perdão que as crianças imputam a seus atos. Tentas irritar-me, e não consegue. De fato, ninguém consegue mas esse é o meu segredo de menina frágil Irritada, fico uma vez só e sumo Mas brinco de sumir, também como qualquer homem com medo das correntes imaginárias que insiste em tecer Como se advinhasse meus sonhos. Sim, eu sei eu sou mulher... mas homem o suficiente para quase nunca procurar quase... é aí que me traio A mulher que atrai o beija flor que tu és e que nunca vai deixar de achar que é só passatempo falta do que fazer vazio... Eu respeito o vazio... de fato, respeito, porque o tenho marcado em brasas na carne Mas tenho que carregar o escudo, sabes? Ou vai encher meu vazio com o barulho de suas asas de beija flor e aí, estar

Era uma vez

Um cara que alisava os próprios fracassos como se fossem veludo. Só para dizer que sempre soube que de nada adiantaria. Era uma vez Uma guria, tadinha. Brincava de forte, mas era só disfarce Tinha medo que enxergassem o vazio. Era uma vez uma menina vivia a fazer perguntas e a se magoar O mundo era feito para negar as respostas. Era uma vez, e outra e foi-se