As fadas cantam, na madrugada.
Assopram, para que o vento frio se espante
pelo doce calor de seu hálito.
E riem
Como filhas do vento
Achei que carregassem o frio
E Niamh chamando Venha, Venha para cá.
as fadas dançam, descalças,
quase sem tocar o chão
Ou melhor, tocando
Só quando é divertido
E eu escuto, com seu riso
Niamh continua chamando Venha, Venha para cá.
Em círculo as palmas se tocam
Em círculo lábios sussuram
O meu presente, no dia especial que acaba
Quando outro começa
Está tudo aí, escuto
E Niamh chamando Venha, Venha para cá.
É como abraçar um morno mel
doce, que formiga na pele e nos lábios
Uma coroa de flores,
verde élfico e tambores.
Fogo crepitando, no coração que é sagrado
E Niamh chamando Venha, Venha para cá.
Eu nunca fui embora.
Apenas não sabia.
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