Bom dia, Loris! Eu sei que aí, você estaria acordando. Ou quem sabe agora acordou para sempre? Ainda não entendo, como que sou eu, justamente, que escolheste para contar a sua história. Queria fazer algo e desligar, Loris, como o interruptor da mente que descobriste. Juro, queria mesmo, não ri não. Queria fazer algo e não pensar. Só um pouquinho e para sempre. Não ver nunca mais, mas como em brilho eterno, sabe? Sumir. Vou a sua procura ouvindo sua voz, e me encontro. E me perco, Loris, na escuridão que não vi E no brilho psicodélico, que mesmo a sua voz não conseguiu apagar Queria achar você, e me acho, e me perco, e dói. Como um pisca de natal que se apaga e vai para caixa. Tenho medo, Loris, quando sonho contigo e me chamas... Parece que o fim que está traçando tem mais cor que toda a vida que eu conheço. Bom dia, Loris. Hoje eu comecei a te escrever.
Assuntos podem ser infinitos?