A verdade é que eu não ligo muito. Nasci como um ogro ariano, que atropela tudo com desejo, Posse. Ou agarra com dedos grudentos ou larga de vez sem olhar para trás. Ou quase. Fingir que nao existe é uma boa tática também. É como brincar de desaparecer, eu quase consigo. Mas nas noites insones, tem uma coisa pequena e quente. Que queria mar e lareira. Eu sei, não é fácil. É por isso que fica escondida. Os grandes gestos ou as pequenas declarações Não sei. Alento, casa, um abraço. Sem que tudo pareça uma piada. Mais como naquele livro. Os que deixam o quente da pelagem do coelho para, nas pontas e arriscando cair, olhar nos olhos do mágico sem medo.
Queria acreditar que existe um mágico. Sentir na ponta dos dedos, nas coisas pequenas e nos grandes gestos.
É só a grande fome de importancia, roncando na madrugada. É só, não sei. Necessidade de não pensar.
Queria acreditar que existe um mágico. Sentir na ponta dos dedos, nas coisas pequenas e nos grandes gestos.
É só a grande fome de importancia, roncando na madrugada. É só, não sei. Necessidade de não pensar.
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