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casamento

Eu moraria para sempre naquele abraço
sem presente
nem passado

sem laço
em paz

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conto

E um dia a menina quebrou o espelho para não ser quem era. Mas o caco que olhava de volta era sempre conhecido E a fazia sangrar em desespero. Até que as lágrimas silenciaram a menina para todo sempre e do espelho restou só o pó

Era uma vez

Um cara que alisava os próprios fracassos como se fossem veludo. Só para dizer que sempre soube que de nada adiantaria. Era uma vez Uma guria, tadinha. Brincava de forte, mas era só disfarce Tinha medo que enxergassem o vazio. Era uma vez uma menina vivia a fazer perguntas e a se magoar O mundo era feito para negar as respostas. Era uma vez, e outra e foi-se