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Questões

Você sempre foi o monge?
Eu sempre fui essa criança vitoriana com síndrome de peter pan?
Você nunca me amou, ou apenas queria devorar aquela luz?
Nunca paramos realmente para pensar sobre isso?
Risos e poesias nunca foram suficientes?
Por que quebrar e destruir é a única coisa que te acalenta?
Não há perdão no seu mundo?
Você sente minha falta, ou foi simples esquecer?
Alguma vez eu fui lembrada, na verdade, que não fosse por poesia?
Foi minha culpa?
Foi minha culpa?
Foi minha culpa?
Você sente saudades, ou nunca olha para trás?
Há paz em algum ponto da jornada, ou só esse desassossego controlado?
Todo mundo vai ser amado algum dia?
Ou alguns não são feitos para serem amados?
Você realmente era meu amigo, ou apenas era fácil?

Foi minha culpa?

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frio de inverno

Chegamos no fim. No fim. No fim. Como um filme, o fim sempre esteve lá. A espreita. Mas enquanto um de nós corria, com a fome dos devoradores, daqueles, que olham para as migalhas sem remorso e nem saudades, o outro nem andava. Não ousava ao menos respirar. Se respirasse, talvez, por Deus... a verdade, é que se respirasse, talvez doesse. Recebia afagos como um cão. Aquele, que agradece as migalhas... Devia ter mordido os calcanhares. Chegamos no fim. E como na fita tediosa, não há, realmente história a ser contada. Conto de números primos. Não se dividem a não ser por si mesmos. Quando eu digo que conheço muitas pessoas legais, aí está: o oftalmo montou esse texto comigo, enquanto medíamos a pressão do meu olho. (Ele media, na verdade. Nós tagarelávamos. E eu tomei liberdades poéticas na história que contamos)

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